Água-marinha
Cor: Pode ser encontrada numa variedade de tons entre o azul e o verde
Locais onde é encontrada: Vários países tais como Nigéria, Madagascar, Zâmbia, Moçambique, Rússia, Paquistão, incluindo até Portugal. Os depósitos mais proeminentes atualmente são no Brasil, em particular Minas Gerais.
Chakra: Garganta
Signos: Carneiro, Gémeos, Peixes
Propriedades: Calma, Comunicação, Paz, Tranquilidade.
Com uma dureza de 8 na escala de Mohs, pertence à família dos Berilos, tal como a esmeralda, e forma-se em pegmatitos graníticos.
O seu nome deriva da junção de duas palavras do Latim. Aqua, que significa; água, e Marina, que significa: do mar.
A água-marinha é a pedra de nascimento do mês de Março. Pode ler mais sobre as birthstones neste post.
Água-marinha ao longo da História
Esta é provavelmente uma das pedras mais antigas na história da Humanidade.
Ao longo de milhares de anos cativou o imaginário de várias civilizações antigas, como os egípcios, gregos e romanos.
Com tons entre o verde e azul, há séculos que várias culturas associam esta pedra ao mar e à água.
No Egipto antigo, as pessoas usavam esta pedra como amuleto de proteção espiritual e símbolo de juventude eterna.
Muitas vezes, enterravam esta pedra junto aos faraós para garantir uma passagem segura para o além. Os antigos egípcios também ligavam esta pedra à deusa Ísis, que representava a magia e a renovação
Para os Gregos estava associada a Poseidon (deus do mar) e para os Romanos a Neptuno.
Ambos consideravam-na a pedra dos marinheiros e usavam-na como amuleto de proteção contra tempestades e de boa sorte nas suas viagens
A sua presença em várias épocas
Como resultado da influência de Roma na região do mediterrâneo, outras culturas adoptaram o uso desta pedra.
Os Hebreus usavam-na para adornar os peitorais dos seus Sumo sacerdotes.
No Budismo, a água-marinha é associada ao amor e ao oceano. Era tradição o marido oferecer joalharia com esta pedra à esposa no dia após o casamento, para promover um matrimónio feliz.
Na Idade Média, a sua popularidade continuou, não são entre os pescadores e marinheiros, mas especialmente com a realeza. A realeza acreditava que a água-marinha protegia contra o envenenamento, por isso passaram a utilizá-la em joalharia, e a pedra chegou a adornar duas coroas, a Santa Coroa da Hungria e a Coroa de São Venceslau.
Em 1450, na Alemanha, fatias finas desta pedra eram utilizadas para uma versão rudimentar de óculos. Tanto que se acredita que a palavra alemã para óculos, ‘Brille’, tenha origem no nome da família deste mineral, Berilio (Beryll em alemão).
Os exemplares de maior dimensão e qualidade costumam ser vendidos a colecionadores privados por vários milhões, ou doados a museus, como é o caso da maior água-marinha do mundo, a Dom Pedro, atualmente em exposição no museu Smithsonian.
Propriedades da Água-marinha
Com a sua coloração que nos faz lembrar o mar, a água-marinha é uma pedra de paz e serenidade e comunicação.
A sua energia suave acalma a mente, alivia o stress e dissipa também pensamentos negativos.
É ideal para quem busca mais tranquilidade no dia a dia, especialmente em momentos de ansiedade ou tensão.
Este cristal está ligado ao chakra da garganta, e ajuda-nos assim a expressar os nossos sentimentos com maior clareza e confiança.
Permite-nos também uma melhor comunicação pois liberta-nos da influência e percepção que os outros possam ter sobre nós.
Ajuda também a estimular a criatividade, a fluidez de pensamentos e a desbloquear emoções estagnadas.
Cuidados a ter
Assim como os outros berilos, a água-marinha tem uma dureza entre 7.5 -8 na escala de Mohs, cujo o máximo é 10, portanto ela é uma pedra bastante resistente.
Pode limpá-la com qualquer método de limpeza energética sem exceção, incluindo água, pois esta pedra pode ser submersa sem problema.
A nível de energização, pode também utilizar qualquer método, uma vez que é resistente ao sol, pode permanecer na luz solar direta sem afetar a sua composição.
Por fim, se quiser ler mais sobre a limpeza energética e energização dos cristais, leia este post.



